sábado, 28 de agosto de 2010

Céu-metria (poêmia)

Num horizonte ébrio
Turvo diagonizar cada linha

E poro por poro vou expelindo
Tudo que latejei por você

- Cada vibração, cada pulsar
de um firmamento meu
que a tinha hipotenua, sedente
em láctea tocante supernova -

Tudo liquefaz sentido -
Constelar num sopro
O que contei uma vida inteira:

A distância é o que faz o dia ser dia
E a noite ser noite.
De perto, o sol te traga
De longe, as estrelas te esquecem.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Transcendência

Cesso de lutar com o destino -
Todo porvir é presente.

Cesso de lutar com a palavra -
Toda verdade é um gesto.

Cesso de lutar com o ego -
Tudo é unidade.