À deriva, à deriva
O que me sobra é saber de minha vocação
A de provocar o mundo
Estando a deriva de mim mesmo
No refluxo sem fim
De vomitar verbos imponderáveis
Sobre ouvidos satisfeitos
{No interregno do silêncio
A gargalhada do louco
O grito psicótico da insanidade}
Quando não lhes restam o que tampar às orelhas
Silenciam-se os insanos
Mesmo os que tentam se romper
De suas próprias gargantas
Os silenciadores
À deriva, à deriva
Feito algozes das próprias vozes.
O que me sobra é saber de minha vocação
ResponderExcluirA de provocar o mundo
Estando a deriva de mim mesmo
caralho veio violento