terça-feira, 11 de janeiro de 2011

As ribaltas zunem paralelas a mim
E as estradas notívagas não tem o mantra
De quando te deixava em casa

De quanto tempo?
E me esforço com os nervos contraídos
Só esqueço dos números

Lembro teus joelhos em minhas costelas
E toda a paz rui
No engano de pensar nas costelas do outro

Queria que tu nascesse sempre das minhas
Num pecado ensaiado
Como o anúncio das nossas chuvas sonoplástica

Agora o gato do céu se faz em lua nova
E o que foi, é um derrame no escuro
Mas ainda confio no teu erro

Ainda sei que sei mais de você que você mesmo
E toda essa mentira é um véu
Irascível por trás do escuro, o castanho

Por trás de cada poste
A nova lua que se desfaz de cheia
E vira o sorriso crescente do que há de vir.

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