segunda-feira, 9 de novembro de 2009

(Profano a sinceridade

A fauna de teus olhares)

Destroço qualquer
Ao pé dos ouvidos.

Molhar que arrepia
E rasgo teu sopro.

Arrependo de gesto
E afago tua língua.

Mingua em sorriso
Lhe dispo o vestido.

Ensejo teu sexo.
Disponha-te em mim.

Nada me veste apenas você.

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