Inspiração não se espera, ou morre sem ar.
Venho a ti, e se aceitas é por que quer.
Escrevo isso a mim como quem assobia no silêncio
Esperando que um ouvido qualquer saiba o tom seguinte.
Mas do éter entre a boca e a orelha,
O propósito se torna improvável,
E volto à caneta que rabisca a agenda que ninguém lerá.
Ademais,
Se leres isso, espero ao menos que sorria
Como outro alguém que se depara com a mais providencial coincidência.
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