O céu não passa de um teto colorível
E florboletas pousam em passarárvores
Dos mares de marina
Evaporam as matizes do impossível
Nos seis planos que chovem horizontes
Pelos mares de marina
Trapezistas velejam barcos flutuantes
Ancoradas naus, asas de albatrozes
Os mares de marina
São as canvas de mundos distantes
Vistos por todos castanhos telescópios
Dos mares de marina
Golfinhos pescam pessoas numa boa
E as gaivotas acenam bailarinas
Aos mares de marina
Areiam idéias dissolutas ao que voa
Enquanto as ondas molham a cartolina
Os mares de marina
Não passam de um quarto infinito
Onde o onírico é o limite do absurdo.
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