Pitagorizo estrofes pra gritar tuas hipotenusas
Platonizo tuas sombras para vê-la como é
Aristotelizo teus olhos metafísicos em alma
Hegelizo teu espírito dialetizando com o meu
Marxianizo teu sorriso revolucionando tua boca
Heideggerizo como és e desvelo ser-me
Derridarizo tua língua lhe deixando à deriva
Finjo amar-te pela estética da hermenêutica,
Mas fingir não é estar sendo?
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