"Colaboradores,..."
o maldito enunciado
Desse auto-falante.
O dia D
Em sua Europa tomada de projetos
O aríete em prontidão
Se infiltra em cada lugar
Que o teu corpo não ousa.
Esse garfo afiado
Espeta a carne apodrecida da máquina.
A faca separa. E o relógio orgânico apita a hora do almoço.
O cansaço vira onda enquanto trinca.
E tudo fica bom na miragem do descanso. Tu pega o elevador pro subsolo. É possível ouvir a estridência do atrito atravessando os andares.
O restaurante aberto. O ponteiro corta. O ponteiro marca.
"Boa, tarde. Vocês servem gaivota? Eu quero uma gaivota grelhada mal passada, por favor. Obrigado"
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