sexta-feira, 26 de abril de 2013

presunção banal

Essa voz inconsciente que me lê
As figuras em palavras que compõem
O quadro de coisas que eu sei
Porque saber é só saber explicar
Ou articular com o silêncio
O que o barulho do mundo
Me faz escutar.

Sem querer, a voz me narra
A poesia que a reflete.

A inconsciência consciente de si
É a própria revelação de ser
Um ser de ruído e ouvido.


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