Teu nome é um verbete parnasiano
Na prosa podre do mundo
Uma ilha na ressaca universal
O presente no atraso do tempo
O cruel é saber
E não ter como salvar
Fatalmente lutar
Contra o rio imperdoável
Ainda que sobrem na margem
Fragmentos de esperança
Não restam mais lugares
Nem sequer a lembrança
Guardo-te a perfeição
No esquecimento.
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