A escala das sinas
A encruzilhada,
a esquina
ululante às ruas
que se cortam
-suicidas!
O estado natural domingo
míngua água rarefeita nuvem-
Suspensa, alheia
à urbe-
insustenta-se
fel
Areia
o desaguar débil
desigual
o vazio dominical
Oh chuva que acarece e inverno
amenidade do Rio
Borradas luzes da Central
molhada
A noite cinza
Conseguinte imune
Com
sequência insone
Da segunda solar
Aterradora
Quando a margem vai ao centro
E quando tudo se esgota
Quando deveria começar
E todos inconscientes
Rezam baixo
pra que a vaga livre nos transborde
aos subterraneos aprazíveis de cad'alma
tornemo-nos pois relíquias de um aúreo tempo
ao invés do perecível da rotina mutilante
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