domingo, 10 de junho de 2012

Domíngua

A escala das sinas

A encruzilhada,
a esquina
ululante às ruas
que se cortam

-suicidas!

O estado natural domingo

míngua água rarefeita nuvem-
Suspensa,  alheia
à urbe-
insustenta-se
fel
Areia

o desaguar débil
desigual

o vazio dominical

Oh chuva que acarece e inverno
amenidade do Rio
Borradas luzes da Central

molhada

A noite cinza
Conseguinte imune
Com

sequência insone

Da segunda solar
Aterradora
Quando a margem vai ao centro

E quando tudo se esgota
Quando deveria começar

E todos inconscientes
Rezam baixo
pra que a vaga livre nos transborde
aos subterraneos aprazíveis de cad'alma

tornemo-nos pois relíquias de um aúreo tempo
ao invés do perecível da rotina mutilante








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