Demiurgo da saudade
Grandíloquo ponteiro
Constrita pela idade
Todo espaço inteiro
Da isonomica justiça
Equilibra a sincronia
Ampulheta feita areia
Corre livre movediça
É utópico na pausa
O distópico segredo
Do universo valsa
O maéstrico enredo
Virtuosas da sorte
As alvas testemunhas
Velam pra que a morte
A eternidade sobrepunha
Mas sem a consciência
De que vale o vento?
É só pela lembrança
Que se dá seu movimento.
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