sábado, 18 de junho de 2016

Poema ao Tempo

Demiurgo da saudade
Grandíloquo ponteiro
Constrita pela idade
Todo espaço inteiro

Da isonomica justiça
Equilibra a sincronia
Ampulheta feita areia
Corre livre movediça

É utópico na pausa
O distópico segredo
Do universo valsa
O maéstrico enredo

Virtuosas da sorte
As alvas testemunhas
Velam pra que a morte
A eternidade sobrepunha

Mas sem a consciência
De que vale o vento?
É só pela lembrança
Que se dá seu movimento.

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