Na noite camuflada
A indecente sensação
De te ver num pulso
Que empunha um cigarro
E a tua sexualização
imagética no simples
sinal da lua
Refratadas nuvens
Aquecem-me
O vento que corta
Antes que me esqueça
Reduzo-me às esquinas
E a contento da noite
Espero que tu passes logo
Pois pra salvar-me
Do dia que vem
Inexoravelmente
A derreter a lua,
Só o que posso
É o que passa
E espero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário