tua alma exposta no varal
e da varanda, o coração pula
na palma que não cabe
e como haveria de caber,
o que não se mede?
e como poderia haver,
o que não se vê?
vendo o que não se pode,
medira o mundo com o que havia
a mão espalmada vazia
e todas as direções abertas de sentido.
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