sabemos escrever tanto
sem dizer nada
entalhamos árvores
com falso amor
e sonhamos sobre tudo.
e o que queríamos poder
na música oblíqua,
o desejo circunscrito
na cabeça de outro alguém,
encerra-se em um alvo
a que todas variáveis apontam.
insistimos em dizer, contudo,
que a caça é que nos foge
quando é nós mesmos que fugimos
do tempo, de um nó ou qualquer coisa
suficiente a essa espingarda que mira..
à esmo..
..ao mesmo.
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