Guardo em uma de minhas muitas gaiolas, o teu desejo indômito. Em seu desespero singular, ele circunda a sala medindo espaço. Semanticamente, lhe atribuo outros nomes em novos lugares. A temporada passa feita a brisa escura de uma manhã de sol. O despertar difícil e aprazível do domingo, e só o subversivo significa senão você. O edredon feito o teu corpo, o calor feito o teu beijo. A gravidade me escancara de preguiça. E o bocejo é a resposta involuntária em tentar te engolir.
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