Números não alimentam
Filosofias não alimentam
Poesias não alimentam
Qual o teu fòlego,
Etiópia
?
segunda-feira, 25 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Domíngua
A escala das sinas
A encruzilhada,
a esquina
ululante às ruas
que se cortam
-suicidas!
O estado natural domingo
míngua água rarefeita nuvem-
Suspensa, alheia
à urbe-
insustenta-se
fel
Areia
o desaguar débil
desigual
o vazio dominical
Oh chuva que acarece e inverno
amenidade do Rio
Borradas luzes da Central
molhada
A noite cinza
Conseguinte imune
Com
sequência insone
Da segunda solar
Aterradora
Quando a margem vai ao centro
E quando tudo se esgota
Quando deveria começar
E todos inconscientes
Rezam baixo
pra que a vaga livre nos transborde
aos subterraneos aprazíveis de cad'alma
tornemo-nos pois relíquias de um aúreo tempo
ao invés do perecível da rotina mutilante
A encruzilhada,
a esquina
ululante às ruas
que se cortam
-suicidas!
O estado natural domingo
míngua água rarefeita nuvem-
Suspensa, alheia
à urbe-
insustenta-se
fel
Areia
o desaguar débil
desigual
o vazio dominical
Oh chuva que acarece e inverno
amenidade do Rio
Borradas luzes da Central
molhada
A noite cinza
Conseguinte imune
Com
sequência insone
Da segunda solar
Aterradora
Quando a margem vai ao centro
E quando tudo se esgota
Quando deveria começar
E todos inconscientes
Rezam baixo
pra que a vaga livre nos transborde
aos subterraneos aprazíveis de cad'alma
tornemo-nos pois relíquias de um aúreo tempo
ao invés do perecível da rotina mutilante
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Guerra suja
Na cova raza das bochechas
Um genocídio de mim /
Padeci ao insinuar-te nua
A escuridão dos olhos
Proponho o cessar fogo
Depois deste cigarro, é claro
Antes que o garrote
Me sobre como alternativa
A minha pátria já é sua
Meu lábaro já é seu
Hasteio-te com ufanismo
Pelos os anais da tua história
Um genocídio de mim /
Padeci ao insinuar-te nua
A escuridão dos olhos
Proponho o cessar fogo
Depois deste cigarro, é claro
Antes que o garrote
Me sobre como alternativa
A minha pátria já é sua
Meu lábaro já é seu
Hasteio-te com ufanismo
Pelos os anais da tua história
Irreversível
Teu nome é um verbete parnasiano
Na prosa podre do mundo
Uma ilha na ressaca universal
O presente no atraso do tempo
O cruel é saber
E não ter como salvar
Fatalmente lutar
Contra o rio imperdoável
Ainda que sobrem na margem
Fragmentos de esperança
Não restam mais lugares
Nem sequer a lembrança
Guardo-te a perfeição
No esquecimento.
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