Meus cílios gotejam com engodo
Pupilo do piscar das suas pupilas
Nossas lágrimas imitadas diluídas,
Embebidas pelo acre do absurdo
No relance eu lanço como aborto
Cada qual, inesperanças digeridas
Tua falta me abre as feridas
Outro fantasma levanto absorto
Teu choro enchente que me afoga
No tango de nossas imprecisões
Teu beijo o poente que me afaga
No semblante de mil dimensões
Toda minha angústia naufraga,
Castanhos das mil impressões.
No tango de nossas imprecisões
ResponderExcluirImpreciso como a métrica do "soneto".
ResponderExcluiresse verso é bom pa caralho
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