Iludido pelo tédio, olhava o teto como quem olha para o ceu tentando encontrar uma nuvem que lhe fosse familiar. Mas através do teto, a névoa completa, e através da névoa o céu azul, e atraves da refração da luz na atmosfera, o vazio contornando a distância entre as estrelas, a matéria escura à flor da pele. Suspirou aliviando o universo de ter chegado até ali. E desligou num sopro a dinâmica silenciosa do contínuo. Viveu o presente por um segundo.
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