Eu paro e me deparo
Com a reminiscência.
Sou feito de sua ciência.
Meu futuro é um anteparo
Que paira sobre a consciência.
E toda semântica que me forjou,
É uma rima ou um remo pra onde vou.
Uma palavra, um centímetro, um algoritmo a mais.
Mas eu deixo migalhas por onde passo.
Reminiscências perdidas,
Lágrimas na chuva,
Irreplicáveis.
Eu paro e me deparo
Que a hermenêutica máxima, a prepotência
É incapaz de lidar com o despropósito.
Sou, acima se tudo, o vazio que não percebi e a fantástica potência que ousei deixar pelo caminho..
Sou acima de tudo, ignorante, incapaz e incompleto apesar de nunca artificial.
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