7.8 bilhões
De umbigos
Cantando parabéns
"Feliz 13.8 bilhões de anos,
Queridos átomos"
Eu paro e me deparo
Com a reminiscência.
Sou feito de sua ciência.
Meu futuro é um anteparo
Que paira sobre a consciência.
E toda semântica que me forjou,
É uma rima ou um remo pra onde vou.
Uma palavra, um centímetro, um algoritmo a mais.
Mas eu deixo migalhas por onde passo.
Reminiscências perdidas,
Lágrimas na chuva,
Irreplicáveis.
Eu paro e me deparo
Que a hermenêutica máxima, a prepotência
É incapaz de lidar com o despropósito.
Sou, acima se tudo, o vazio que não percebi e a fantástica potência que ousei deixar pelo caminho..
Sou acima de tudo, ignorante, incapaz e incompleto apesar de nunca artificial.