A doença já me chega como um mito que ascende pelo mar. Uma profecia não profética que aos poucos me mutila. Mas a bem da verdade, é que sou parte e consequência da moléstia. Permuto contra a morte cada célula. Me desaproprio de mim pela continuidade da Transformação. Ela que no fundo, é a própria face da violência em seu estado bruto.
Enquanto me engano pelo Equilíbrio. A inércia do pêndulo sem fim.
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