O fundo é todo escuro,
No escuro é tudo fundo
E tudo é fruto, no fundo.
Escuro fecundo de tudo -
Nado com ele e me curo
Do imenso raso do mundo.
Do lodo, contudo, refundo
Imerso no mar profundo
Todo o sublime imundo.
E faço pontes dos muros
E murmuro os marulhos
Do dilúvio do mundo.
O puro escuro é azul.
terça-feira, 17 de abril de 2018
sábado, 14 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Metadata
No diálogo com o fosso descobrimos o silêncio entre os espaços. E caminhamos com mil pernas em direção ao trabalho. Somos vigiados pela lógica - ela que boa e velha nunca entenderá o fosso e sua multidão de silêncio. E prosseguimos na procissão dos nossos sonhos. Novos sonhos que brotam como moscas na carne fresca do nascer da noite.
domingo, 8 de abril de 2018
Carta garrafa
Órbita mórbida
Da qual gravito
Satélite insólito
Linha lânguida
Mar de detritos
Atrito constrito
Farofa de pedra
Controle remoto
Selva infinito
Da qual gravito
Satélite insólito
Linha lânguida
Mar de detritos
Atrito constrito
Farofa de pedra
Controle remoto
Selva infinito
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