O conhaque no rim
O câncer que se espraia pela bexiga
E a vontade de viver
Na forma disforme do crepúsculo
O inevitável que já bate a porta
A certeza de que tudo repousa um dia ao chão
As varizes e os pés da bailarina
A calmaria é o presságio da fúria
A vida, o sopro fulminante
Entre a hélice amolada do tempo.
Entre a hélice amolada do tempo.
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