Pausa para o espanto
Fantásmica figura
Que figura pelo pranto
Calma e sorrateira
Pelo indômito espaço
Entre o nariz e o travesseiro
Entre o inteiro e o pedaço
Faz-se flor de espinhos
Face do terror
Impávido caminho
Foice inexorável da dor
Foi-se o breve sono
Afiado pela augusta
Angústia de ser só
Sendo muitos
De ser sol sendo sombra.
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