segunda-feira, 6 de abril de 2015

periférico

esfera-lua
à absoluta escuridão

de luz
absorta de nada

aluna circunscrita
no tudo

como simula o pernoitar
a amada

como se o seio enluarado
da estrada

fosse a abóboda vista
da estrela

e na curva contínua
o seu cume

mira o nadir despido
de embuste

posto que o vento seja
brisa

tudo é cataclismo
em ti.



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