Depois da natureza do sexo,
O constrangimento em se vestir.
Não podemos estar nus
Já que não estamos sós,
Ainda que nos amamos mais
Do que a nós mesmos.
Depois da inflexão do amor,
A estranheza da autonomia.
Não podemos ser livres,
Já que também somos corpos,
Ainda que não saibamos quais
As leis que nos infligem.
Depois da sentença da vida,
O silêncio.
Não poderão nos salvar,
Já que fomos voz,
Ainda que não soubéssemos ouvir
Uns aos outros.
que beleza seiba!!!
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