Nasça
Segundo.
[Prematuro
Indesejado
Segundo,
>
Dissipe
A inércia
Que nos corrói
>
Funde
A surpresa
No espaço
>
Faça
Aquilo
Que esperávamos
Sem sequer saber
>
E passe desvairado
Para que não sobre dúvidas
De que nunca estivemos certos]
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
sonho derradeiro
catartica
antartica
que remete
à remetente
desta carta
e ao sol
que dela escreve
enquanto
de cá a neve
cristaliza
o nervo
da noite sem-fim
e que dissolve
quando do sim
o ensolarado
beijo imaginário
de quem
inventa a própria sorte
diante
do frio nebuloso
e sombrio
da certeza da morte.
antartica
que remete
à remetente
desta carta
e ao sol
que dela escreve
enquanto
de cá a neve
cristaliza
o nervo
da noite sem-fim
e que dissolve
quando do sim
o ensolarado
beijo imaginário
de quem
inventa a própria sorte
diante
do frio nebuloso
e sombrio
da certeza da morte.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Depois do ainda
Depois da natureza do sexo,
O constrangimento em se vestir.
Não podemos estar nus
Já que não estamos sós,
Ainda que nos amamos mais
Do que a nós mesmos.
Depois da inflexão do amor,
A estranheza da autonomia.
Não podemos ser livres,
Já que também somos corpos,
Ainda que não saibamos quais
As leis que nos infligem.
Depois da sentença da vida,
O silêncio.
Não poderão nos salvar,
Já que fomos voz,
Ainda que não soubéssemos ouvir
Uns aos outros.
O constrangimento em se vestir.
Não podemos estar nus
Já que não estamos sós,
Ainda que nos amamos mais
Do que a nós mesmos.
Depois da inflexão do amor,
A estranheza da autonomia.
Não podemos ser livres,
Já que também somos corpos,
Ainda que não saibamos quais
As leis que nos infligem.
Depois da sentença da vida,
O silêncio.
Não poderão nos salvar,
Já que fomos voz,
Ainda que não soubéssemos ouvir
Uns aos outros.
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Fio
De todas as coisas declaradas minhas,
De um velho estojo de bolas de gude
Ao universo que está por vir,
Do mais virtual absurdo
À mais concreta utilidade,
A extensão de mim que vale
São os olhos de quem me lê.
De um velho estojo de bolas de gude
Ao universo que está por vir,
Do mais virtual absurdo
À mais concreta utilidade,
A extensão de mim que vale
São os olhos de quem me lê.
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