sexta-feira, 15 de novembro de 2013

endoscopia

erupto subverso começo
pedaço que engasga
covarde corpo

cada farelo da cor que ouviram

tudo é escuro por dentro
tudo é escuro por dentro

sentimento-pele
nevralgia
agnose
amor-puro

você insignificante você
no signo da imensidão
de um pôr de astro
de luz própria
que é escuro por dentro

o sangue é vermelho
por fora
escuro por dentro
escuro por dentro

o dentro
que nunca deixará de ser
o onde não se vê

epiderme-febre
sintonia
carne-crua
poesia

.

escura por
onde não se

a lua
por dentro
você
por dentro



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