ubíquo tempo
sentimento
tornei-me somente esforço
e não lembro
os nomes dos meus filhos
não me lembro
de onde vim
para onde vou
ainda que esteja
ainda que seja
a saudade do que sou
dizem que me tem no coração
esses estranhos
que me cercam
e me confundem
da lembrança de onde estou
um coração aberto
de mundo
uma casa vazia
de solidão
talvez eu tenha a sorte
de beijar a morte
com a simplicidade
de quem beija o primeiro amor.
sábado, 30 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
10 segundos
você tinha os 10 segundos que se passaram pra mudar a vida
a tristeza é monogâmica
vocês têm os 10 segundos que se passarão pra mudar a vida
a felicidade é poligâmica
vou ser e os 10 segundos
nada mais
a tristeza é monogâmica
vocês têm os 10 segundos que se passarão pra mudar a vida
a felicidade é poligâmica
vou ser e os 10 segundos
nada mais
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
endoscopia
erupto subverso começo
pedaço que engasga
covarde corpo
cada farelo da cor que ouviram
tudo é escuro por dentro
tudo é escuro por dentro
sentimento-pele
nevralgia
agnose
amor-puro
você insignificante você
no signo da imensidão
de um pôr de astro
de luz própria
que é escuro por dentro
o sangue é vermelho
por fora
escuro por dentro
escuro por dentro
o dentro
que nunca deixará de ser
o onde não se vê
epiderme-febre
sintonia
carne-crua
poesia
.
escura por
onde não se
vê
a lua
por dentro
você
por dentro
pedaço que engasga
covarde corpo
cada farelo da cor que ouviram
tudo é escuro por dentro
tudo é escuro por dentro
sentimento-pele
nevralgia
agnose
amor-puro
você insignificante você
no signo da imensidão
de um pôr de astro
de luz própria
que é escuro por dentro
o sangue é vermelho
por fora
escuro por dentro
escuro por dentro
o dentro
que nunca deixará de ser
o onde não se vê
epiderme-febre
sintonia
carne-crua
poesia
.
escura por
onde não se
vê
a lua
por dentro
você
por dentro
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Cabimento
De repente, eu olhei a mãe dormindo na cama de seu filho.
O filho que dormira dentro dela, não estava mais ali.
E ela insistia em dormir dentro dele.
O filho que dormira dentro dela, não estava mais ali.
E ela insistia em dormir dentro dele.
Comportado
O vão que comporta a vaia
O chão que comporta a saia
O grão que comporta a laia
Tudo dentro do incomportável
Sentimento do improvável
De sermos sempre e não somente
O grão no vão do chão
O grão no vão do chão
Mas o grão, o vão e o chão
Novamente e novamente
Estação por estação
Laia por laia
Vaia por vaia
Saia por saia
Semente por semente.
Semente por semente.
domingo, 3 de novembro de 2013
dcinsto
decosntrido muinmento
oarte sntimento
elemnetal à brevdde
d l'uz incidnetal
scalarmônica d tmepo
gravidd eho anmal
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