Ouço
O cheiro
da boca
Tua
Eu te sinto
Oca
Decá
Doutro
lado
Mudo
do mundo
O tato
Ecoa
na Dianteira
distante do fato
Que sou
Sobre
natural
mente
Capaz
de ouvir
O cheiro
da
Tua boca
do outro
lado do muro
do lado do Outro
oMundo
Eu urro
O cheiro
da tua boca
Eu lambo
A música
Datua pele
Ea sede
Que me impele
A beber a tua voz
Da foz
Inebriante
do tempo
Um brinde
E um beijo
nas bochechas
Virtuais
do rosto
Da derme
De vento
Do perfume
Ao osso.
domingo, 11 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
O beijo em breu
Dessas inconsequências
De causas perdidas
Encontrei-me dois
No acaso de um lábio
E quando a ribalta sem cor
Na altura casual da dor
Precipitava-me inerte
Com braços abertos
Vi luzir o fim
Como um poente ameno
De cirrus carmim
E no devir dos outros dias
Tua nuca andará por aí
Em outros corpos
E por outros copos
Proclamarei filosofias
Em outros bares pardos de você
Assim os fatos sucederão recessivos
Até que nos esqueçam
Ou que esqueçamos uns aos outros
Na imemorável dança do universo.
De causas perdidas
Encontrei-me dois
No acaso de um lábio
E quando a ribalta sem cor
Na altura casual da dor
Precipitava-me inerte
Com braços abertos
Vi luzir o fim
Como um poente ameno
De cirrus carmim
E no devir dos outros dias
Tua nuca andará por aí
Em outros corpos
E por outros copos
Proclamarei filosofias
Em outros bares pardos de você
Assim os fatos sucederão recessivos
Até que nos esqueçam
Ou que esqueçamos uns aos outros
Na imemorável dança do universo.
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