Como o tempo, como eu e o vento
Se move em direção a falta
E quando ao fim, a incompletude salta
Sem a força do movimento
Tal qual o ontem é uma miragem movediça,
Não se sente a premissa da viagem
Mas o céu indiferente da partida
Como o vento não curva e o tempo não volta
Eu te amo com a irreversível culpa
De não saber quem fui
De não saber quem sou
Em não saber quando
é que a aurora ensaia o ocaso
E caso falte de dizer o contrário,
Os versos e a vida tem fim
Ainda que não acabem
po bicho, q foda... versos inesquecíveis aí
ResponderExcluirto emocionado cara, tu foi violento
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