Quando
Teus olhos de gude
Caberem em minha mão
Já não seremos
Imunes
Um ao outro
Julgarão-nos
Criminosos
Impunes
Doentes auto-imunes
da gnose virtual
De sermos um
E o que nos une
Será a fenda
que nos corta
No lapso insône
do tédio
Do parapeito
do prédio
serei eu
olhando-me
a paisagem
à par a plenitude
dos teus olhos de gude.
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