E lamberemos então a dúvida.
Feito vira-latas que matam a sede de um dia quente
na poça de um dilúvio que passou.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
Crônico
Uma história deve ser sobretudo breve
Como o imediato frio na barriga
Antes de tornar-se um refluxo no estômago
Breve como um flerte
Um soslaio inquebrável
A pedra filosofal do Encontro
Uma história deve ser sobretudo breve
Uma crônica,
Acrônica.
Sobretudo
Menor que um poema que já foi longe demais
As histórias longas, caríssimo leitor..
sempre terminam em morte.
Como o imediato frio na barriga
Antes de tornar-se um refluxo no estômago
Breve como um flerte
Um soslaio inquebrável
A pedra filosofal do Encontro
Uma história deve ser sobretudo breve
Uma crônica,
Acrônica.
Sobretudo
Menor que um poema que já foi longe demais
As histórias longas, caríssimo leitor..
sempre terminam em morte.
domingo, 14 de agosto de 2011
Alice
Ela escovava os dentes como que limpando sua natureza.
Olhava o espelho e cuspia.
O reflexo é sempre uma distorção
Mas no fim do intestino, somos todos iguais.
Olhava o espelho e cuspia.
O reflexo é sempre uma distorção
Mas no fim do intestino, somos todos iguais.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Prosa incompleta
Na prosa presa
As palavras seguidas de ponto
Como se os pontos selassem as idéias
A prova de balas
O que são os fatos
Sem a foto que se tira?
O que são os fetos
Sem o ventre que se pare?
Nos ledos enganos,
Eu leio o que vivo.
Afinal, de labaredas e cinzas
Se fazem as grandes bibliotecas.
As coisas são per se
Sem o fio do senso, ou a linha do tempo;
E per se
Persisto.
As palavras seguidas de ponto
Como se os pontos selassem as idéias
A prova de balas
O que são os fatos
Sem a foto que se tira?
O que são os fetos
Sem o ventre que se pare?
Nos ledos enganos,
Eu leio o que vivo.
Afinal, de labaredas e cinzas
Se fazem as grandes bibliotecas.
As coisas são per se
Sem o fio do senso, ou a linha do tempo;
E per se
Persisto.
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