não me durmo
Um relento moribundo
pra viver-me
somente sendo
Um iconoclasta da saudade
vivo-me inconsciente tua imagem
.a.coincidência.incipiente.
apócrifa
relegante ao pó
sem vestígio ou grafia
um fóssil insólito
subjético
Nas sonâmbulâncias dessas noites
minha sirene, teus olhos invisíveis
como foram na insípida inconsequência de conjurar o fim no primeiro e -não menos derradeiro- beijo. ladeira
abaixo
ainda me lembro sarjeticamente, que me deixei ali
sem nunca poder voltar a me encontrar.
terça-feira, 29 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
O soco (em câmera lenta.)
O presente vem rente
Ao pass(ad)o
Que não há nada tão ruim que não piore
E o pior de tudo é uma impressão impressionante
Ao peito
Feito um primeiro-socorro
Feito último
Já morre todo em teu amor obsoleto
Tua pele e teu dinheiro valem nada
Teu coração é músculo.
(A alma é uma extensão incognoscível do corpo. E na transação fáustica, tenho toda noção que cada certeza é uma impressão. Há de se vender a própria alma ao corpo, como que sabendo a função das coisas. A língua está pra ser engolida, como os olhos pra serem fechados.. e assim por diante. A tanatofobia é um diagnóstico dos que não sabem que a vida não é feita de opostos. As dicotomias são os extremos, as mentiras que sustentam a Verdade. Viver é se atirar ao abismo de si. A vida é uma queda presa.)
Teu silêncio, vermelho.
Ao pass(ad)o
Que não há nada tão ruim que não piore
E o pior de tudo é uma impressão impressionante
Ao peito
Feito um primeiro-socorro
Feito último
Já morre todo em teu amor obsoleto
Tua pele e teu dinheiro valem nada
Teu coração é músculo.
(A alma é uma extensão incognoscível do corpo. E na transação fáustica, tenho toda noção que cada certeza é uma impressão. Há de se vender a própria alma ao corpo, como que sabendo a função das coisas. A língua está pra ser engolida, como os olhos pra serem fechados.. e assim por diante. A tanatofobia é um diagnóstico dos que não sabem que a vida não é feita de opostos. As dicotomias são os extremos, as mentiras que sustentam a Verdade. Viver é se atirar ao abismo de si. A vida é uma queda presa.)
Teu silêncio, vermelho.
quinta-feira, 10 de março de 2011
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