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terça-feira, 5 de outubro de 2010
Poema abissal
A vida é que é cega.
O amor é
só
mais um busto
na escuridão.
E no gesto
táctil
das coisas, eu
simulo.
Simulo
escrever a poesia,
desencarnar um amor
que nunca foi, sempre
sombra.
Sempre
abismo.
Semprecipício.
Um comentário:
João Medeiros
4 de novembro de 2010 às 07:45
iraddooo
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