Teu ventre me sustenta enquanto afeto
Desprego atenção por afagos do teu sopro
Murmuro a sensação que me flutua até o teto
Eu sou rente de você um entorno torto
Mas os sentidos me despontam estar reto
Eu grito e desperto o que está morto
Pra lhe acordar o acordo mais incerto
Comprometo minhas vísceras ao conforto
Das incertezas no que há de mais secreto
Apelo tua derme arranhando teu entorno
As cócegas não enxergam o medo do incompleto
Sempre os dilemas que sorvo por estar perto
Dos olhos que salivam os fluidos do meu corpo
Só quero por todas as fraquezas estar certo.
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