Abriu-se ela,
A brecha
E por ela foi
Quase sem caber
E como não sabia
O que havia
Se viu seguindo
Por osmose
Todo espaço raso
Fez profundo
E em cada segundo
Um infinito
O primeiro
E o segundo
E cego seguiu
Atravessando
Até que não sobrasse
O que saber
Seguindo o fio
E restasse apenas
O que já sabia
O abraço óbvio
Da claustrofobia.