sempre fui avesso à rotina. ___________e como querendo deixar de sê-lo, me pus a repetir um pouco pra não enjoar-me ____________do novo. esta lacuna, de novo,___________ - um sempre circunscrito no gelo -_______ a metapropriedade das coisas. algo a ser_________________, e que por definição, se apropria de outros_____________ significados. um relógio que toca pra te lembar de dormir. uma lembrança que dorme num relógio quebrado. dessas pequenas totalidades são feitas as condições de sermos ____________ atenciosamente, servos
desta lei inflexível de existir sendo lacuna _____________________
sábado, 31 de maio de 2014
quarta-feira, 28 de maio de 2014
re-conhe-ser
cabe aqui
o delírio
de um ser coletivo
que não vê
mas que sente
autóctone de si
que nada pode ser
mais dos outros
que o conhecimento.
o delírio
de um ser coletivo
que não vê
mas que sente
autóctone de si
que nada pode ser
mais dos outros
que o conhecimento.
ser
cabe aqui
o delírio
de um ser coletivo
que não vê
mas que sabe
autóctone de si
que nada pode ser
mais dos outros
que o sentimento.
o delírio
de um ser coletivo
que não vê
mas que sabe
autóctone de si
que nada pode ser
mais dos outros
que o sentimento.
terça-feira, 20 de maio de 2014
posteridade
nada ocorre
a não ser
um nada
que incorre
que incorre
ao que morre
numa erosão
insone
insone
que corrói
do nada
do nada
ao silicone.
metonímia (parte 2/2)
enquanto ferida, pulsa feito o músculo -
a consciência intracraniana do universo
- soa o suor do oceano
objeto-sol do sorriso
na renovação metamórfica
do olhar de você:
um espelho d'água que esclarece
a miragem imaginária de um martelo.
domingo, 18 de maio de 2014
o cego na via
lacto despejo
como a lágrima insuportável
como a lástima inseparável
desnaturada escuridão.
desnorteadamente
alada
como a libélula
no furacão
e em cada rajada de vento
inesperada,
a certeza de que de vontade
não basta
diante a sorte do incontrolável de ser
um ponto à mercê da via láctea
um ponto à mercê da via láctea
sábado, 17 de maio de 2014
eu outrem
outrem
fui melhor
o ontem
é o outro
o dia é
largo
dia l é
ticamente
lago
dial
éticamente
galo
chicleticamente
galáxia
amanhã
do pior
fui melhor
o ontem
é o outro
o dia é
largo
dia l é
ticamente
lago
dial
éticamente
galo
chicleticamente
galáxia
amanhã
do pior
arqueolíngua
o homem moderno
em seu carro vintage
- australopitecos
máxima
desse
deus ex-machina
num guindaste
plástico
se apoderando
do tempo.
- antropófago
vestígio
dentro da língua clara:
um osso
ou dez mil
de terno
na palavra que me pariu
sepulto no léxico
da inteligível
média móvel
entre o que morre
e o que se esquece.
mas cavo,
até ser-me língua
e balbuciar a sede
com grunhidos poéticos.
em seu carro vintage
- australopitecos
máxima
desse
deus ex-machina
num guindaste
plástico
se apoderando
do tempo.
- antropófago
vestígio
dentro da língua clara:
um osso
ou dez mil
de terno
na palavra que me pariu
sepulto no léxico
da inteligível
média móvel
entre o que morre
e o que se esquece.
mas cavo,
até ser-me língua
e balbuciar a sede
com grunhidos poéticos.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Modérme
Esquizo
Tropeço
Oligo
Desnível
Imperceptível
Começo
Espasmódico
Fim
Prevejo
Fáustico
Desejo
Convexo
Hemodiálico
Rim
Boêmio
Sim
O inefável
Voraz
Verte
Esquálido
Não
Metálico
Em
Mim.
Tropeço
Oligo
Desnível
Imperceptível
Começo
Espasmódico
Fim
Prevejo
Fáustico
Desejo
Convexo
Hemodiálico
Rim
Boêmio
Sim
O inefável
Voraz
Verte
Esquálido
Não
Metálico
Em
Mim.
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